Caso um meteoro de proporções semelhantes ao que atingiu Chelyabinsk e arredores, nos Montes Urais, na Rússia, na manhã desta sexta-feira (15), esteja a caminho do Brasil, só será possível saber por meio de agências espaciais internacionais ou quando ele se chocar com a atmosfera terrestre. Isso porque o país não possui um sistema de monitoramento de corpos celestes.
Apesar de ser possível observar frequentes contatos de meteoros com a superfície atmosférica no céu do país, o governo brasileiro não financia nenhum projeto nacional de monitoramento de meteoros, de acordo com o professor do departamento de Física, da Universidade Fedral do Espírito Santo (Ufes), Sérgio Bisch.
“Eu desconheço qualquer projeto no país. Em outros locais existem, por exemplo a própria NASA, nos EUA, que tem (o Monitoramento de Objetos Próximos à Terra), a Agência Espacial Europeia, a Rússia também possui. Porque é uma questão de segurança, é bom alertar para que haja mais investimento na área”, afirmou.
Vários meteoros colidem com a Terra todos os dias e várias toneladas desse material entram no planeta por causa de pequenas colisões, mas a grande maioria das partículas são pequenas, podendo acontecer de cair partículas maiores, como o que atingiu Chelyabinsk e arredores. Segundo o professor, qualquer região do planeta pode ser atingida por um meteoro. Não há um lugar que tenha maior ou menor incidência de queda de corpo celeste.
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" Espero que não haja consequências graves, no entanto, isso é uma prova de que não apenas a economia é vulnerável, mas todo o nosso planeta. "
- Dimitri Medvedev, primeiro-ministro russo
Fonte: Estudos em Geociências e DireitoLaw & Geosciences studies
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